É difícil, não falar ou não escrever, porque é uma segunda-feira triste, melancólica e que causa vergonha.
A prisão de um ex-presidente, não é motivo de alegria ou de orgulho, pelo menos, é assim que penso. Serve para reflexão tanto do ponto de vista, político, como o de conduta, pelos atos que, por nossa livre e espontânea vontade, são escolhidos para serem executados.
Alem disso, fico pensando nas discussões e manifestações que acontecem nos dois lados, os contra e os a favor. Estamos discutindo se os favorecimentos foram para o lado A ou o lado B? Estamos falando que os meios justificam os fins? Estamos opinando que é melhor roubar para a maioria ou para a minoria? A pauta do assunto é que a lei pode valer para alguns e para outros não?
Sempre pensei e agi, com a diretriz de que o homem publico deve ter uma reputação ilibada. Que seus atos e procedimentos sempre devem ser norteados pela honestidade, lealdade e ética.
As empresas publicas, ou privadas buscam colaboradores com esse perfil e que adotem sempre as normas e procedimentos e sigam a lei. No caso de que algum servidor não seguir as normas e procedimentos ou ainda, não respeitar a lei, o que acontece?
Penso que todos os cargos eletivos devem ser ocupados por pessoas que tenham seus procedimentos sempre dentro da lei. Que sejam os primeiros a cumprir e exigir o cumprimento das leis e das normas. Dentro desta premissa, os trabalhos podem seguir outras diretrizes, mas sem a qual, não.
Toda a vez, em que pairar uma suspeita, sobre um mandatário, um senador, um deputado, um servidor publico, é motivo de vergonha, indicio de escolha inadequada, e que não deve ser repetida.
Aqui não há nenhuma orientação a qualquer tipo de violência, ou contra a pratica de política partidária.
Espero que tudo o que está acontecendo, seja na direção de uma sociedade mais evoluída, no caminho do crescimento como pessoas humanas, na busca do dialogo, na ampliação da solidariedade, da crença no bem e de que sempre é possível ajudar em qualquer situação.
Um forte abraço!