Gestão

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Hoje, ouvindo no radio uma entrevista com um gestor, ouvi a seguinte afirmação: – O ponto que gerou mais critica em meu ultimo trabalho foi minha postura tranquila, ao lado de minha equipe, porque passava uma imagem de indiferença ou falta de autoridade. Isso gerou muitas discussões e rendeu muitas conversas.

No meio corporativo, muitas vezes o gestor tem que “passar” uma imagem de autoridade e de comportamento, somente para outras pessoas enxergarem que ele “dá duro” em seus liderados e é “muito exigente”. Caso não faça isso, demonstra “fraqueza” ou “coração mole”.

Em minha opinião, essa pratica de gestão, não funciona, é somente um tipo de encenação.

Afirmo, porque, não é o fato de que um gestor ameace seus colaboradores com cara feia ou gritos, que vai leva-los a compreender melhor quais são suas metas, quais pontos do seu trabalho deve merecer mais atenção e como deve comportar-se para melhorar seu desempenho.

O que leva uma equipe a atingir resultados e alcançar o status de alto desempenho é: A capacidade de seu líder em motiva-los em torno de objetivos comuns, seu conhecimento a cerca de seus talentos individuais, sua percepção para quando precisa esclarecer as duvidas de seus comandados e sua perspicácia em extrair o que eles têm de melhor e leva-los a se desenvolver.

Quando um trabalho de gestão reúne esses ingredientes, não há necessidade de demonstração de tipos de comportamento, porque os números e o entusiasmo de seu time vão mostrar o que precisa ser visto por todos.

“Como líder, você deve sempre desafiar seus liderados a sair da zona de conforto, mas nunca da área em que são mais fortes.” (Maxwell, 2008, 104).

Referências:

MAXWELL, John C., 1947. O livro de ouro da liderança: o maior treinador de lideres da atualidade apresenta as grandes lições de liderança que aprendeu na vida / John C. Maxwell; tradução de Omar Alves de Souza. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008, p. 104.

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